O microchip em cães e gatos é obrigatório desde o nascimento. Também o é para furões, e as aves devem estar devidamente identificadas através de uma anilha. Por isso, explicamos exatamente o que é um microchip para animais, porque é tão importante e como funciona.
O Dr. Vet. Tanguy Cullet da clínica AniCura Tilleuls, em França, lembra: "Ao realizar este procedimento com um profissional autorizado, garante não só a sua conformidade e a do seu animal com a lei, mas também a sua própria tranquilidade. A implantação do microchip, em particular, é uma intervenção benigna que muitas vezes não requer sedação e é quase indolor. Portanto, é altamente recomendável realizar este simples gesto desde a adoção para prevenir todos os riscos potenciais associados à falta de identificação no futuro".
O que são microchips?
Os microchips são pequenos dispositivos estéreis implantados por uma equipa veterinária no tecido subcutâneo dos animais de companhia. A cada microchip é associado um código numérico único, que é posteriormente cruzado com os dados do proprietário numa base de dados, a Sistema de Informação Animais de Companhia (SIAC).
Por outro lado, a implantação do microchip em gatos e cães não é apenas uma formalidade administrativa. Este simples gesto protege tanto os cuidadores como os animais de diversos riscos potenciais.
Os microchips funcionam durante toda a vida do cão ou do gato e não necessitam de manutenção. Uma vez implantado no seu animal de companhia, não terá de se preocupar com isso novamente. Além disso, só são ativados por um leitor especial, o que significa que não há risco de interferência com a saúde do animal nem de que alguém possa aceder aos seus dados.
Para que serve um microchip em animais?
Como mencionámos, o microchip serve para identificar animais perdidos e contrariar o abandono, promovendo o cuidado responsável de animais de companhia. Através de um pequeno leitor, é possível identificar o código numérico associado ao animal e, portanto, reconhecer os cuidadores através dos dados que constam na base de dados.
As vantagens do microchip
Em caso de desaparecimento ou fuga, a implantação do microchip permite encontrar muito mais facilmente o proprietário do animal. Isso proporciona uma grande tranquilidade aos humanos e também aos animais, que regressarão a casa mais rapidamente. Se o animal não estiver identificado, na melhor das hipóteses será depositado num abrigo com a esperança de ser adotado por outro cuidador.
Além disso, um animal identificado é um animal que pode ser segurado em caso de acidentes causados por ele a um terceiro, como mordeduras, arranhões ou outros ataques. Caso contrário, são os cuidadores que devem cobrir o dano.
Um animal com microchip está legalmente vinculado ao seu cuidador, com as consequências jurídicas que daí decorrem, ou seja, a possibilidade de recorrer em caso de perda, roubo, agressão ou maus-tratos por parte de terceiros. Sem microchip, não será possível fazer valer os seus direitos em caso de disputa.
A implantação do microchip é obrigatória para viajar dentro da União Europeia. Os animais também devem ter as vacinas em dia, com comprovativo do cartão de saúde, e um passaporte. É importante realizar todos os trâmites necessários antes de viajar para o estrangeiro, para evitar surpresas desagradáveis no dia da partida.
Alterar a localização da identificação em caso de mudança é essencial para garantir que o cão ou gato possa ser encontrado rapidamente e com segurança na sua nova área de residência.
Como implantar um microchip no seu animal de companhia?
O processo deve ser sempre realizado por uma equipa de veterinários. Nas clínicas AniCura, contamos com profissionais experientes nesta intervenção que poderão garantir que o microchip seja colocado nas melhores circunstâncias, tanto para cães ou gatos como para os cuidadores.
Para isso, basta marcar uma consulta na sua clínica ou hospital veterinário AniCura mais próxima e a equipa irá acompanhá-lo em todo o processo. O processo é muito simples: o microchip é um pequeno dispositivo eletrónico dentro de um cilindro de vidro de apenas alguns milímetros de comprimento, semelhante a um grão de arroz. Isso é injetado com uma agulha hipodérmica e não requer anestesia nem qualquer intervenção específica, por isso pode ser feito numa consulta de rotina.